quarta-feira, 14 de setembro de 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
domingo, 12 de junho de 2016
Mad World…
Nunca imaginei que sentimentos pudessem fazer tanta falta. Não os comuns, como alegria e felicidade, mas aqueles complexos que te fazem virar de cabeça para baixo. Algo como gostar de alguém.
É um limbo. Como se não valesse muita coisa qualquer coisa. Na verdade, como se não valesse nada. Talvez seja meu velho eu colocando essas palavras para fora, mas é a verdade. Perdeu a graça até respirar.
Fora isso, perdi alguém que amo, não amar sexualmente, mas fraternalmente. Alguém que pensava ser eu em outro corpo, quem eu sentia que seria eterna. Mas não. Novamente, estraguei as coisas sendo eu.
Ser eu. Dizem que é a única coisa que interessa e deveria ser seguida sempre. Não importa o que pensem, seja você. Meio difícil quando você é feita de álcool, lâminas e escolhas erradas. Sou a melhor entre as piores, como dizia Cobain. O que me magoa, muitas vezes, é ser quem sou e as pessoas não me aceitarem, tirar a máscara sempre vai ser a pior das minhas decisões. Gosto de ser quem precisam que eu seja, porém, quero que me amem como sou; talvez isso seja exigir demais, seja uma utopia, mas é como gosto e quero ser amada.
Não estou realmente pronta para o mundo. Digo que sim, para quem pergunta, e os poucos que tem noção de quem sou sabem que estou ainda amadurecendo a ideia de viver. Se ao menos eles soubessem que só estou viva quando quero morrer… clichê, porém, real.
Palavras não faltam, mas o tempo sim. Assim como os sentimentos, é hora de ir, embarcar em algum mundo novo dentro da minha cabeça, tentar fazer sentido com as coisas sem sentido. Tentar viver quando nem se sentir viva se sente. Espero não voltar tão cedo a ser quem costumava ser. Os demônios de antes eram piores que os que são constantes.
domingo, 24 de abril de 2016
Texto - 24/04/16
A mente humana é um coisa estranha. De vez em quando me pergunto o que faço aqui nesse mundo em que não me sinto parte, num mundo onde ninguém me quer e eu amo sem que eu queira.
Há tantos fatos que gostaria de mostrar ao mundo. Fatos que sou transparente demais para alguns, mas me privo para outros.
Coisas simples como o meu gosto musical e minhas opções (sexuais e políticas) não são mostradas totalmente. Para outros, sabem até antes de mim mesma.
Queria usar minhas calças rasgadas, ser da profissão que eu acho certo, encontrar algo em que eu seja boa, amar alguém e ser amada, fechar os olhos e encontrar meu lugar. Não me permito isso, as pessoas que eu amo iriam me julgar.
Por isso vivo tentando escapar. Encontrar um lugar em que ninguém me conheça e recomeçar meu manual do zero ali. Fingir que meu corpo está em paz com minha mente. Esquecer dos problemas que deixei em casa. Beijar sem esperar mais que isso. Controlar todos os sentimentos com uma prática impressionante. Bem, sonhar não custa e eu tenho a tendência a sonhar com isso.
Há tantas pessoas que eu gostaria de me abrir, agir normalmente e não sentir como se elas me repelissem...
Porém, o mundo me repele em minha mente, o mesmo ocorre com o mundo; não quero ser parte dele por ser parte dele.
Meio barroco, mas é a realidade de minha cabeça. O labirinto é formado com sombras escuras em que me sinto bem, pois perco as várias pessoas que preciso ser e fico só com quem sou. No escuro consigo ignorar as expectativas da realidade e assumir a realidade do ser.
Pena que o escuro dura poucas horas e meus personagens voltam a mim com as luzes.
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